
Todos nós temos medos. Alguns são pequenos e passageiros, enquanto outros parecem gigantescos, nos paralisando em momentos cruciais. Durante muito tempo, meus medos estiveram à espreita, prontos para me derrubar a qualquer sinal de vulnerabilidade. No entanto, descobri uma ferramenta poderosa que me ajuda a lidar com eles: a escrita.
Escrever sobre meus medos não é apenas um exercício de colocar palavras no papel. É uma jornada para dentro de mim mesma, onde posso explorar as raízes dos meus receios e entender melhor minhas emoções. Quando escrevo, tenho a oportunidade de nomear e descrever o que me assusta, dando forma a algo que antes parecia monstruoso e incontrolável.
Ao transformar meus medos em palavras, encontro clareza. A escrita me permite separar os fatos das suposições, o que é real do que é apenas uma criação da minha mente ansiosa. Este processo de autodescoberta é libertador e me ajuda a reduzir a intensidade dos meus pensamentos e a mostrar aos leitores o que eu desejo transmitir com clareza.
Além de entender meus medos, a escrita tem sido uma ferramenta de cura. Ao expressar meus sentimentos e pensamentos mais profundos, sinto como se estivesse liberando um peso de meus ombros. É como se cada palavra escrita fosse uma parte do medo e da angústia que estou deixando para trás.
A prática regular da escrita também me ajudou a desenvolver a inteligência emocional. Ao reconhecer e aceitar minhas emoções, aprendi a lidar com elas de maneira mais saudável. A escrita me ensinou a ser mais compassiva comigo mesma, reconhecendo que ter medos é parte da experiência humana e que enfrentá-los é um ato de coragem.
Manter um diário no meu blog pessoal se tornou meu espaço seguro, onde posso ser vulnerável sem medo de julgamentos. A escrita é uma conversa comigo mesma, um diálogo contínuo onde posso ser honesta sobre minhas fraquezas e, ao mesmo tempo, encontrar força. Onde expulso meus demônios em forma de escrita.
Compartilhar algumas dessas escritas em um blog também tem sido uma experiência transformadora. Saber que outras pessoas podem se identificar com minhas palavras e encontrar conforto nelas cria uma sensação de comunidade e apoio mútuo. Principalmente meus leitores que se identificam com minha história e com o que tenho escrito.
Escrever me permitiu enfrentar de frente e lidar com meus desafios de maneira mais eficaz. Com cada palavra, estou mais próxima de compreender, aceitar e superar os desafios emocionais que surgem em minha vida. A escrita se tornou não apenas uma forma de me expressar, mas também de transformar meus medos em oportunidades de crescimento e autoconhecimento.
Se você ainda não experimentou, convido-o a pegar um caderno e começar a escrever – você pode se surpreender com o poder que suas próprias palavras têm. Ah, e me mostra depois caso se sinta a vontade para isso.