No alvorecer, a cidade acorda,
Um sussurro suave no ar se torna,
O canto dos pássaros, doce melodia,
Anuncia o início de mais um dia.
O vento brinca com as folhas das árvores,
Soprando segredos em tons suaves,
E as ruas, ainda vazias, ecoam,
Com passos tímidos que lentamente ressoam.
O som distante de um motor desperto,
Carros que passam, num ritmo certo,
E o murmúrio da água nas calçadas,
Como uma canção de mil jornadas.
O sibilo do trem ao longe se escuta,
Trazendo consigo histórias em disputa,
E o sino da igreja, com seu toque lento,
Marca o tempo, num doce momento.
As vozes começam a preencher o espaço,
Risos, conversas, num caloroso abraço,
E a cidade, que antes dormia em paz,
Agora desperta, vibrante, audaz.
Assim, a sinfonia do amanhecer,
Nos conta histórias de viver,
Cada som é uma nota, um acorde,
Na música da cidade que nunca se esconde.